Uma pesquisa liderada por cientistas norte-americanos revela que pessoas vacinadas contra a Covid-19 transmitem o vírus por menos tempo, o que é mais um reforço para estimular as pessoas se vacinarem.
Ainda em fase de avaliações, o estudo tem à frente pesquisadores das universidades de Harvard, Yale e Columbia, nos Estados Unidos e foi publicado no Brasil pelo site Uol.
Os especialistas analisaram a proliferação do vírus em um grupo de 173 pessoas, entre as quais jogadores e de funcionários da NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos, medindo o tempo necessário que cada indivíduo demorou para atingir o pico da carga viral, e em quanto tempo eles eliminaram o vírus do corpo.
Houve também análise do tipo de variante contraída, já que as diferentes cepas podem mudar a forma como a infecção evolui. No caso da Delta, por exemplo, a capacidade de transmissão foi maior.
As avaliações concluíram que pico de carga viral de vacinados e não vacinados se dá de forma semelhante, por volta do terceiro dia de infecção, sem diferença significativa entre as variantes.
Entretanto, quem recebeu a vacina, não só combateu o vírus, mas também não apresentou carga viral detectável por volta do quinto dia.
O resultado do estudo, embora preliminar, aponta que os vacinados ficaram menos tempo suscetíveis a transmitir a doença, já que a carga viral permaneceu alta por menos tempo, com o corpo eliminando o vírus mais rapidamente.
Atualmente, no Brasil, a taxa de transmissão voltou a subir para o nível de 1,03, e é a maior desde julho, segundo o Imperial College, portanto, então ainda não é possível descuidar das medidas sanitárias que impedem a transmissão da doença, como o uso de máscaras, distanciamento social e vacinação.
Especialistas alertam que, quando está acima de 1, a taxa de contágio indica que o vírus avança sem controle.