No total, 35 pessoas já foram presas por atos de vandalismo no Amazonas, sendo 19 detidos na capital e 16 no interior. Os ataques ocorreram para vingar a morte do traficante ‘Dadinho’, uma das lideranças da facção, ocorrida após confronto com policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) na noite de sábado (5) no bairro Novo Aleixo, zona Norte de Manaus.
Desde o último fim de semana, veículos têm sido incendiados, agências bancárias, depredadas, e prédios públicos, atacados.
Dentre as 35 prisões, três líderes da facção criminosa responsável pelos ataques foram presos.
Confira:
Ederfran de Oliveira, o “Neném”
Preso no último domingo (6), Ederfran é uma espécie de conselheiro provisório do Comando Vermelho (CV). A ação policial foi deflagrada em um imóvel de luxo no bairro Novo Aleixo, na Zona Norte de Manaus.
A SSP-AM afirma que após a morte de “Dadinho”, Ederfran se tornou um conselheiro temporário e foi um dos autores intelectuais dos ataques e incêndios registrados em Manaus. Ele vivia uma vida de luxo e possui carros importados. Ele ainda é irmão do traficante “Babujo” que está preso em uma unidade da capital.
Brandon Washington Martins e Silva, o “Breno”
A prisão de Brandon que tem 24 anos de idade ocorreu na madrugada de segunda-feira (7), na rua Rio Jordão, no bairro Colônia Terra Nova, na Zona Norte de Manaus. Ele estava com uma submetralhadora calibre 40, porções de cocaína e R$ 3.399 mil.
A ação foi deflagrada após denúncia anônima. “Breno” ainda tentou se esconder mas foi preso. A submetralhadora estava enterrada no quintal da residência.
Marcos Paulo Monte dos Santos, o “Mosquito”
Identificado como conselheiro final do CV, Marcos foi preso na manhã desta terça-feira (8), no bairro Puraquequara, na Zona Leste de Manaus. Ele ainda chegou a apresentar um documento falso para tentar enganar policiais.
Conforme a delegada Tamara Albano, adjunta do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), Marcos Paulo faz parte da cúpula da facção criminosa que atua no estado do Pará.
O suspeito estava no Amazonas para se esconder, já que é a apontado como articulador da morte de vários agentes públicos e possui mandado de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e associação ao tráfico de drogas.