Os presidentes dos bumbás Garantido, Antônio Andrade, e do Caprichoso, Jender Lobato, falaram nesta quinta-feira (27) sobre o risco de realização do Festival Folclórico de Parintins devido a pandemia do novo coronavírus que ainda assola o mundo e tem risco de surgir uma terceira onda. O festival deveria ocorrer nos dias 25, 26 e 27 de junho.
Este já é o segundo ano consecutivo que o Festival Folclórico não é realizado e conforme dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Parintins tem 9.856 infectados e 351 óbitos pela covid-19.
Atualmente, segundo os líderes dos bumbás, o Garantido emprega cerca de 900 artistas e o Caprichoso 700. Entre os trabalhadores, há compositores, aderecistas, costureiras, coreógrafos e outros. Há ainda os que atuam de forma indireta como vendedores e fornecedores.
“Não vamos participar. O Garantido pensa que a vida é mais importante neste momento. Mesmo que todos as pessoas de Parintins estejam precisando de trabalho, a vida é mais importante. Não temos nada pronto, precisaríamos de tempo para comprar e fazer alegorias, além disto, a vacinação ainda não atingiu toda a população”, disse o presidente do Garantido