Durante sua confissão à polícia sobre a morte de Lucas Guimarães, Silas Ferreira da Silva, 26, afirmou que não sabia que a vítima era militar do Exército.
O delegado Ricardo Cunha, disse em entrevista na manhã de hoje (23), que Silas foi contratado por um intermediário e que o homem não deu nenhum detalhe sobre a vítima, apenas a foto e o endereço de onde o alvo estaria.
“Ele disse que não sabia que se tratava de uma pessoa de famílias conhecidas na cidade, achava que seria uma pessoa comum e que nada ia acontecer. Ele não fazia ideia de que se tratava de um militar das Forças Armadas”, explica Cunha.
O suspeito também teria recebido a moto, as roupas, o calçado e a arma do crime direto do intermediário e ao final do “serviço”, precisou devolver tudo e não sabe o que foi feito com o aparato.
Nesse primeiro momento, a polícia não divulgou se já tem informações sobre a identidade desse intermediário.
Também não foi informado se Silas confirmou ou não o envolvimento de Joabson Agostinho e Jordana Freire, donos da rede de supermercados Vitória, no caso.
As investigações correm sob sigilo e o suposto pistoleiro ainda deve ser ouvido novamente.