Após 61 casos no Amazonas, o Pará registrou três casos suspeitos de rabdomiólise, conhecida como ‘doença da urina preta’.
De acordo com o UOL, um caso é em Juruti, um em Santarém, um em Trairão e um em Belém. A prefeitura de Juruti, inclusive, proibiu o consumo de pirapitinga, pacu e tambaqui após um caso da doença ser notificado no município.
A reportagem conta ainda que a vítima de Santarém morreu. Ele apresentou sintomas compatíveis com de rabdomiólise. Os outros dois estão fora de perigo.
Sobre a rabdomiólise
A doença é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão).
Quando o peixe não foi guardado e acondicionado de maneira adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor. Ao ingerir o produto, mesmo cozido, a toxina provoca a destruição das fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro dessas fibras no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em órgãos como os rins.