A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), deu início, nesta quinta-feira (17), ao processo de desmobilização do Hospital de Combate à Covid-19 Nilton Lins para o encerramento da requisição administrativa.
De acordo com a secretaria, a desmobilização leva em consideração o cenário epidemiológico com a redução no número de casos, hospitalizações, óbitos e, principalmente, devido à vacinação da população. Equipamentos, medicamentos, insumos, mobiliário e pessoal serão remanejados para as demais unidades de saúde da rede estadual.
Atualmente, a taxa de transmissão do coronavírus no Amazonas é a segunda menor do país (0.86), assim como a ocupação dos leitos clínicos Covid e UTI na capital, que se mantém em níveis baixos.
Assistência – Os pacientes diagnosticados com a Covid-19 serão direcionados às unidades da capital, sendo assim, o Hospital Delphina Aziz continua sendo referência para o tratamento da doença, com disposição de 196 leitos clínicos e 80 de UTI.
A SES-AM orienta que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as unidades da rede de urgência e emergência – Serviços e Unidades de Pronto Atendimento (SPA e UPA) e prontos-socorros se mantêm como porta de entrada para pacientes com Covid-19. Aos primeiros sintomas, deve-se procurar uma UBS, SPA e UPA; em casos mais graves, a orientação é buscar os prontos-socorros.
Requisição – O Hospital de Combate à Covid-19 Nilton Lins está requisitado administrativamente pelo Governo do Amazonas desde o dia 25 de janeiro de 2021. A unidade foi utilizada para receber pacientes infectados pelo coronavírus no segundo pico de contaminações. Desde então, por precaução, o Hospital de Combate permaneceu preparado para receber pacientes com 22 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 81 leitos clínicos à disposição da população.