No Brasil as máscaras N95, padronizadas com a sigla PFF2, são consideradas padrão-ouro para proteção e a alternativas mais segura para prevenir a infecção por vírus respiratórios como a Ômicron e o vírus influenza. Essa proteção se dá em razão da alta capacidade de filtração das máscaras, que podem conter vírus, bactérias e fungos.
A infectologista Raquel Muarrek contou à CNN que as máscaras PFF2 estão associadas à alta capacidade de filtração de partículas do equipamento. “São máscaras classificadas com grau de filtração de partículas, Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco para as pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo. Ela protege mais por ter essa alta filtração”, explicou.
Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os respiradores com classificação PFF2 seguem normas definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a norma europeia e apresentam eficiência mínima de filtração de 94%.
O reforço da PFF2 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.
Além da segurança extra, ideal para local com maior exposição e contaminação como hospitais, essas máscaras, se conservadas da maneira adequada, podem ser usadas de sete a 15 dias.