O esquema ilegal de compra e venda de veículos desatirculado pela Polícia Federal na manhã de hoje (17) em Manaus, contava com a participação de 26 servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM).
Aos funcionários cabia a função de fraudar documentos que facilitassem a saída dos veículos do Amazonas para outros estados.
Segundo Detran, eles agiam retirando a restrição de circulação fora do estado, que deveria constar no documento no ato do primeiro emplacamento.
Sem essa restrição, o veículo comprado mais barato no estado acabava revendido em outros locais pelo preço maior.
O Detran explica, ainda, que as fraudes foram descobertas ainda em 2020, dentro do próprio órgão.
Na época, a Polícia Civil foi acionada e pôs fim ao esquema que fraudou mais de R$ 30 milhões em impostos estaduais e federais.
Na ocasião, 26 pessoas foram presas, entre elas despachantes veiculares, servidores do Órgão, estagiários, e ex-servidores.
Todas as pessoas presas ligadas ao Detran-AM foram desligadas do órgão logo após a operação.
Desde a descoberta da fraude, o diretor-presidente do Detran-AM, Rodrigo de Sá, determinou mudanças no sistema.
O órgão estadual de trânsito do Amazonas afirma que segue colaborando com as autoridades para que todos os envolvidos no crime sejam devidamente responsabilizados.