O governo federal planeja manter o auxílio emergencial para a população caso a pandemia da covid-19 permanecer no Brasil, conforme afirmou o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) nesta sexta-feira (30).
“A gente espera que, com a vacina e com a questão da pandemia sendo dissipada, não seja mais preciso isso (auxílio emergencial) mas, se porventura continuar, nós manteremos o auxílio emergencial”, declarou o presidente, sem dar maiores detalhes, em entrevista à rádio 89 FM (SP).
Bolsonaro reforçou que o governo deve apresentar até o início de agosto uma MP (Medida Provisória) reformulando programas sociais e que o benefício médio do novo Bolsa Família deve subir 50% ou mais, diante da inflação. Hoje, o Bolsa Família paga, em média, cerca de R$ 190 por família. Com 50% de reajuste, esse valor chegaria a R$ 285.
Com tom otimista para a vacinação, o chefe do Executivo manteve a promessa feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que a vacinação no País deve ser finalizada até o final do ano. “Nossa programação foi bem feita e está sendo executada”, afirmou o presidente. Mesmo reconhecendo o progresso da campanha de vacinação nacional, Bolsonaro reiterou que a imunização não será obrigatória à população.