Criminosos estão investindo em uma nova modalidade de golpes para conseguir roubar dados pessoais e bancários, é o golpe phishing. Segundo o delegado Heron Ferreira, titular da Dercc, phishing vem da palavra inglesa “fishing”, que traduzido para língua portuguesa significa “pescaria”.
A prática consiste na coleta de dados pessoais, em que a vítima é induzida ao erro e tem suas informações pescadas por meio de sites falsos de banco que são muito parecidos com os reais. Ele informa, ainda, que essas tentativas de fraudes chegam principalmente por WhatsApp, redes sociais e e-mails.
“Geralmente os criminosos fazem o uso de e-mails falsos, sites aparentemente iguais aos do banco em que as vítimas têm conta, solicitam doações, e até ligações telefônicas. Tudo isso de maneira muito parecida com a original. Eles subtraem nome completo da vítima, documentos de identificação como RG e CPF, além de senhas e códigos de segurança instalados no dispositivo de onde se coletou os dados”, detalha Ferreira.
A polícia ressalta que existem duas tipificações criminais para o golpe, sendo a primeira o furto mediante fraude, que está dentro do artigo 155, parágrafo 4, inciso II do Código Penal Brasileiro (CPB). Mas a maioria esmagadora, está tipificado como estelionato artigo 171 do CPB.
Cuidados
Heron enfatiza que o principal cuidado contra esse tipo de crime é estar sempre em estado de alerta. Por ser um crime bastante comum e quase imperceptível, nem sempre é possível detectá-lo de imediato. Porém, levando em conta alguns aspectos, pode-se evitar cair nesta fraude.
“Se você recebeu um e-mail, pedindo para informar os seus dados pessoais, cheque primeiro a veracidade daquele e-mail, ou link recebido. Geralmente as empresas privadas e bancos não solicitam essas informações desta forma. Caso receba esse tipo de solicitação via SMS ou WhatsApp, também tenha cuidado, pois é a principal característica desse golpe”, esclareceu o titular da Dercc.
Disque-denúncia
Caso tenha sido vítima do golpe, a pessoa deve registrar o Boletim de Ocorrência (BO) por meio do site da Polícia Civil, no endereço eletrônico: www.delegaciainterativa.am.gov.br, e anexar as provas (prints, boletos falsos e outros documentos) necessários para que as investigações possam iniciar.
A DERCC está localizada nas dependências da Delegacia Geral (DG), na Avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste da capital, e disponibiliza os telefones (92) 3214-2235 e 99662-2376 para as primeiras orientações às vítimas.