Internado em São Paulo desde o dia 20 de junho com covid-19, o empresário Sandro Putnoki, não resistiu à doença.
Ele morreu aos 72 anos de idade na tarde deste dia 2 de julho, em decorrência da infecção causada pela contaminação do novo coronavírus.
Sandro era o paulista mais amazonense do Brasil.
Formalmente, ganhou a cidadania do Amazonas em outubro de 2019, após o sucesso da toada Perrechés do Brasil, que estourou no festival de Parintins de 2018 como música do boi Garantido.
Ele foi um dos autores dessa toada, assinada também pelo sambista carioca Ivo Meireles e pelo amazonense Vandeley Alvino, o Vandex.
Mas, seu envolvimento com o Estado, em mais de 20 anos, era tanto que possuía duas casas no interior.
Quando não estava em Manaus, era encontrado em Parintins ou em Presidente Figueiredo, onde este ano recebeu título de cidadão do município.
Era um entusiasta dos bumbás, além de ambientalista.
Levava celebridades do samba e do futebol para o festival folclórico de Parintins.
Chegou a estabelecer, por conta própria, intercâmbio da toada com o samba, promovendo o ritmo dos bois na equina mais famosa do Brasil, no Bar Brahma, no centro histórico de São Paulo.
Em São Paulo, atuava como uma espécie de embaixador dos artistas amazonenses.
Ali, por exemplo, deu assistência ao falecido cantor Arlindo Júnior, quando este fazia tratamento contra o câncer.