Nesta sexta-feira (4), membros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúnem para analisar novos pedidos de liberação da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin.
Atualmente, as únicas vacinas com autorização para aplicação no país são CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen.
Em março, um pedido protocolado pelo Ministério da Saúde para a importação de 20 milhões de doses da Coxavin foi rejeitado por conta de a Anvisa considerar que faltavam documentos e dados para a liberação da vacina.
A empresa indiana protocolou um novo pedido de certificação de boas práticas, referente à linha de produção. Esse pedido está sendo analisado, segundo a Anvisa. No mês passado, o órgão autorizou testes da fase 3 no Brasil.
Já em abril, a Anvisa negou o pedido de autorização feito por 14 estados para importação de quase 30 milhões de doses da Sputnik V. A agência apontou que não recebeu relatório técnico capaz de comprovar que a vacina atende a padrões de qualidade e não conseguiu localizar o relatório com autoridades de países onde a vacina é aplicada.
O Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês) informou em nota, um dia após a negativa da agência brasileira, que os comentários da Anvisa sobre a vacina Sputnik V estavam “incorretos” e que a decisão de adiar a aprovação do imunizante poderia ter “motivação política”.